Texto de Rafael Noronha
Recebi a charge abaixo por e-mail essa semana e seria impossível não refletir sobre ela, afinal é uma engraçada e triste realidade que se propaga em nossa educação, que precisa – para sair da inércia que muitas vezes se encontra – de mudanças, contudo inovar não significa abrir mão de valores essências que se perderam com o tempo.
Por outro lado – assunto mais do que discutido – é fundamental que se olhe para a educação no cotidiano com um olhar menos tacanho e aberto para a criatividade. É fato que isso também não ocorre em muitas escolas por inúmeras razões (econômicas, sociais, etc.) e por que a formação para o vestibular é uma preocupação irrefutável – embora muitas escolas se prostituam a essa ideia.
Contudo quando existe esse espaço de criatividade para nossos alunos isso deve ser valorizado, afinal pode-se aprender mais com um teatro do que com várias aulas de História sobre escravidão negra no Brasil, por exemplo. Mas muitas pessoas tacanhas não conseguem enxergar isso e fazem o triste discurso que assistir a uma peça de teatro não é algo válido, sim uma perda de aula.
Falar em uma aula de História sobre uma obra literária ou de aspectos geopolíticos é um discurso que até alguns alunos consideram errôneo, afinal “o que literatura ou geografia tem a ver com História?”. Portanto, temos também o enorme desafio com alunos que não conseguem pensar uma unicidade entre todas essas inúmeras partes que formam o saber.
Contudo quando existe esse espaço de criatividade para nossos alunos isso deve ser valorizado, afinal pode-se aprender mais com um teatro do que com várias aulas de História sobre escravidão negra no Brasil, por exemplo. Mas muitas pessoas tacanhas não conseguem enxergar isso e fazem o triste discurso que assistir a uma peça de teatro não é algo válido, sim uma perda de aula.
Falar em uma aula de História sobre uma obra literária ou de aspectos geopolíticos é um discurso que até alguns alunos consideram errôneo, afinal “o que literatura ou geografia tem a ver com História?”. Portanto, temos também o enorme desafio com alunos que não conseguem pensar uma unicidade entre todas essas inúmeras partes que formam o saber.
Por essas e outras que assino embaixo o que diz Fernando Pessoa, que viver não é necessário, que o importante é criar – não é de hoje que penso assim, pois usei essa mesma frase no meu discurso de formatura da faculdade e abaixo segue o texto dele:
Navegar é Preciso
Fernando Pessoa
Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
"Navegar é preciso; viver não é preciso".
Quero para mim o espírito desta frase,transformada a forma para a casar como eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.
Boas Férias!
E que no dia 3 de agosto estejamos bem criativos e dispostos a eliminar o tacanho de nosso cotidiano!
Até lá! FORÇA SEMPRE !
Muito bom seu texto de formatura, acho também que é bom criar, inventar, ter criatividade, atitude.
ResponderExcluirAdoro teatro *-*, espero que ainda tejamos um monte de teatros para fazer :)
:* mariane veiga, 9 º ano