Recordo-me que no 6º ano (antiga 5ª série) minha professora de História comentou que o pai dela outrora sabia o nome de todos os ministros e que isso era difícil hoje em dia por causa da troca constante nos ministérios. Do ano de 1995 para 2012 pouca coisa mudou neste quesito, exceto por algo que atualmente está mais em destaque do antes, o fato dos jogos de interesses estarem mais evidenciados no último ano.
No Governo Dilma 9 já caíram, veja:
1. Palocci – Casa Civil - denúncias publicadas pela imprensa apontaram a multiplicação do seu patrimônio,
2. Alfredo Nascimento – Transportes - denúncias sobre um suposto esquema de superfaturamento em obras. O escândalo envolvia servidores públicos e a cúpula do ministério.
3. Nelson Jobim – Defesa – sua atuação já estava bastante desgastada, dada uma série de declarações polêmicas do ministro e reclamações sobre seus colegas e parlamentares.
4. Wagner Rossi - Agricultura - Foi acusado por Oscar Jucá Neto, ex-funcionário da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de envolvimento em acertos ilegais entre o ministério e empresas, também foi acusado de receber propina em uma licitação e ter usado algumas vezes o jatinho de uma empresa privada.
5. Pedro Novais – Turismo - pediu demissão no dia 14 de setembro após denúncias de irregularidades, acusado de pagar com dinheiro público o salário de sua governanta.
6. Orlando Silva – Esporte - denúncia de um Policial Militar, que já foi militante do PCdoB, sobre um esquema de desvio de verba pública envolvendo programas do Ministério do Esporte.
7. Carlos Lupi – Trabalho - denúncias de irregularidades, dentre elas, o envolvimento em um esquema de cobrança de propina de ONGs e sindicatos.
8. Haddad – Educação – o primeiro a sair sem que a motivação tenha sido denúncias e sim por que ele vai disputar a prefeitura de São Paulo nas eleições municipais.
9. Mário Negromonte – Cidades – acusado de mau uso de verbas públicas.
Primeira pista para o questionamento: a responsabilidade pela escolha dos Ministros é da Presidenta Dilma, recebendo ou não herança do Lula, a decisão é dela.
Segunda pista: a escolha de ministros não pode ser feita apenas tendo como base os interesses partidários.
Terceira pista: os interesses particulares ou de grupos não podem sobrepor o interesse geral.
Abaixo veja o vídeo com a reflexão de Alexandre Garcia, no último dia 3 de Fevereiro no Bom Dia Brasil:
Interessante pensar que no passado, mais precisamente na pré-história, o poder era visto como algo negativo, pois era um encargo que todos fugiam, havendo um saudável revezamento de lideranças, em que homens e mulheres tinham voz, pois os interesses coletivos eram o que realmente importava.
É isso ai!
Força Sempre
E...